Realizar um sonho é um encontro com o mais profundo de você mesmo. É constatar a essência de sua alma, quando percebe que ela se eleva sentindo-se parte daquilo, numa vibração de energia positiva.
Começo esse post, escrevendo sobre realização de sonho porque este é o motivo pelo qual estou há tantos dias sem postar. Explico melhor: Estive ausente, porque estava em viagem de férias.
No roteiro escolhido com muito carinho, conheci o lindo Jardim de Monet, um sonho acalentado desde a leitura, há muitos anos atrás, do livro " Linéia no Jardim de Monet".
Foram muitas sensações e muitas fotografias num dia perfeito para estar lá. A impressão que se tem é que os pássaros e a própria natureza se encarregou de projetar tal beleza, com pouca intervenção humana. O jardim é um lugar inspirador, cheio de beleza e paz e é como estar dentro de um quadro de Monet.
Pelas imagens, você pode fazer sua própria avaliação.
Começo esse post, escrevendo sobre realização de sonho porque este é o motivo pelo qual estou há tantos dias sem postar. Explico melhor: Estive ausente, porque estava em viagem de férias.
No roteiro escolhido com muito carinho, conheci o lindo Jardim de Monet, um sonho acalentado desde a leitura, há muitos anos atrás, do livro " Linéia no Jardim de Monet".
Foram muitas sensações e muitas fotografias num dia perfeito para estar lá. A impressão que se tem é que os pássaros e a própria natureza se encarregou de projetar tal beleza, com pouca intervenção humana. O jardim é um lugar inspirador, cheio de beleza e paz e é como estar dentro de um quadro de Monet.
Pelas imagens, você pode fazer sua própria avaliação.
Apaixonado pela natureza, o pintor impressionista francês Claude Monet (1840-1926) iniciou seu jardim quando se mudou de Paris para Giverny, em 1883. Alugou uma casa num grande terreno, de 8.100 m², em que poderia criar suas oito crianças, ficando perto de uma boa escola infantil e de Paris, onde eram negociadas as suas obras. A pequena Giverny, um vilarejo bucólico, na época com 300 habitantes e a cerca de 70 km da capital francesa, impressionou Monet. A natureza, as flores e a luz brincavam de revelar e esconder as cores e os aromas, fascinando o artista e criando o início de uma relação de cumplicidade, emoção e arte. Arte ao ar livre.
Com as vendas de seus quadros em alta, em 1890, Monet comprou o terreno e foi lentamente adquirindo algumas terras à volta de sua propriedade, criando um paraíso natural com a ajuda de uma equipe de dez jardineiros e três motoristas.
Por uma passagem subterrânea sob a estrada, passa-se para o outro lado, onde uma longa extensão de terreno descortina o jardim das águas.
Desse lado da estrada, o artista plantou inúmeras espécies de flores, plantas ornamentais e árvores frutíferas. Criou espontaneamente dois jardins – Jardim d'Água e Jardim da Normandia – e deixou que a natureza se encarregasse de ditar a beleza e a estética visual do lugar.
Abaixo, uma paisagem do Jardim dágua, onde Monet retratou a alternância de luz e sombra em 272 telas.
No final de sua vida, o artista havia plantado mais de 1.800 espécies de flores e plantas, que conviviam em harmonia singular. Raros bambus japoneses, macieiras, azaleias, framboesas, íris, tulipas, rosas, limoeiros, rosas chinesas, miosótis, dálias, girassóis e hortênsias – para citar algumas – em suas cores variadas e cada qual com floração em data específica e planejada, faziam com que o jardim se mantivesse belo e colorido durante todos os dias do ano.
Barquinhos são usados como apoio na manutenção e limpeza das águas.
Claude Monet descansa em seu Jardim d'Água
“Quando estava fora de casa, Monet sentia falta de sua companheira (Camille Doncieux), de suas crianças, de seus ateliês, de seus dois jardins e principalmente de suas flores. Ele tomava sempre um banho gelado matinal e um café reforçado na companhia de um de seus filhos, antes de começar o seu dia de trabalho. Em seguida, abria a porta da cozinha e saía para trabalhar em seus jardins, onde tudo respirava e tinha vida e onde o tempo parava”, diz Claire Joyes, esposa do bisneto de Claude Monet e escritora das principais biografias do artista.
Somente do Jardim d’Água, Monet pintou mais de 272 obras catalogadas, durante 20 anos de trabalho. A sua ponte japonesa foi retratada 45 vezes, com diversas luzes e cenários naturais. Amante das cores do mar e das águas, o artista dizia que cada momento correspondia a uma relação da natureza com a luz, com as sombras e com os reflexos das plantas nas águas. Naqueles jardins nunca houve espaço para monotonia.
"Mesmo sendo os jardins as principais áreas de sua moradia, Monet adorava a cozinha e a sala de jantar, onde recebia seus amigos, mantendo-os sempre por perto", explica Claire Joyes. Clemanceau, Mebeau, Cézane, Rodin, Truffaut e diversos outros nomes das artes e da política eram alguns dos frequentadores assíduos da residência, onde o artista preparava, em sua grande e moderna cozinha azul, pratos da culinária inglesa, que tanto amava.
É proibido fotografar o interior da casa, então pesquisei na internet e encontrei no site da própria Fundação e em outros sites as fotos da cozinha, da sala de jantar amarela e de outros cômodos da casa pra que você possa matar a curiosidade de saber como morou esse grande pintor que, a meu ver, fazia tudo com muito capricho e dedicação.
Monet gostava de acordar cedo para começar a pintar aproveitando a luz do sol.
Às 11:30 em ponto, o almoço era servido.
Veja sua sala de jantar amarela. Parece que o sol tomou conta da sala.
Outros cômodos da casa
Com cerca de 1.800 espécies catalogadas,as plantas enchem de cores e aromas o imenso e lindo jardim.
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A íris era uma das flores prediletas de Monet, vista no Jardim da Normandia. Seu florescimento é mais forte sob climas frios, embora se dê na primavera e no verão. Atinge até 60 cm de altura
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A Fritillaria imperial, de origem oriental, não tem floração constante e é de difícil manutenção. Atinge até 1 m de altura
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Amor-perfeito ou violeta-borboleta, espécie que faz parte do grupo de flores medicinais. Monet a plantava no Jardim da Normandia, em diversas cores. Aprecia o frio e floresce na primavera e no inverno
A casa e os jardins estão abertos diariamente entre o início de abril e o fim de outubro; do início de novembro ao fim de março, estão fechados.
PesquisadAQ UI http://revistacasaejardim.JARDINS+DE+MONET+ELE
O post ficou enorme mas, se você é um grande admirador de Monet, como eu, ficou satisfeito de conhecer um pouco mais desse lindo lugar, não é mesmo?
Um grande abraço e volte sempre.