“Somos o que fazemos repetidamente. Por isso, o mérito não está na ação e sim no hábito." ( Aristóteles )


sábado, 13 de outubro de 2012

NOSSA CRIANÇA INTERIOR

 Ilustradora sueca Ingela P Arrhenius

Todos desejamos poder crescer e vencer  os obstáculos que a vida adulta impõe. Planejamos nos desenvolver como pessoa, como profissionais, como pais, como amigo...Queremos tudo isso conservando um mínimo de leveza, de maneira que as responsabilidades incluídas nesse crescimento não enterre  nossa criança interior, aquela criança munida de muita curiosidade, espontaneidade e capaz de ser feliz com coisas muito simples, mesmo com o passar dos anos.

Gosto de ler a opinião  sobre  assuntos do desenvolvimento humano do  escritor, professor e conferencista, Eugenio Mussak, que é especialista nas áreas de liderança, desenvolvimento humano e profissional.
Ele escreve ótimos textos na revista Vida Simples e Você S\A.
Confira seu texto abaixo:
Ser criança é continuar brincando

Alguns mitos precisam ser derrubados. Um deles é que a infância termina quando ficamos grandes. Quem pensa assim considera que infância é apenas uma fase da vida, um ciclo biológico durante o qual o corpo cresce rápido e importantes mudanças fisiológicas acontecem. Mas há quem ache que infância é mais do isso, que é um estado de espírito, cheio de qualidades valiosas, e, ao pensar dessa forma, aceitam que ela não termina com o tempo; ao contrário, persiste por toda a vida, convivendo com a fase adulta. Estou neste grupo. 

Há pelo menos três qualidades na criança, necessárias para permitir sua interação com mundo em que acabou de chegar: a curiosidade, a imaginação e a transgressão criativa. A primeira serve para que ela acelere o processo de percepção e entendimento do mundo; a segunda para que ela crie, em sua cabecinha, o mundo que ela deseja, sem as mazelas que ele vai percebendo que existem; e a terceira para que ela ouse modificá-lo para dar lugar a esse mundo ideal. 

O problema é que nós teimamos em acabar com essas qualidades quando crescemos, porque alguém – provavelmente um adulto chato –, disse que elas não combinam com ser sério e responsável. Ora, o que seria dos inventores, dos artistas, dos poetas, dos cientistas e dos grandes promotores de mudanças se eles não tivessem conservado em si a curiosidade, a imaginação e a transgressão? 
Aliás, foi Einstein quem disse que a imaginação é mais importante que o conhecimento. E depois foi tirar aquela foto de língua para fora, brincando com o fotógrafo, e com o mundo.

"E se as histórias para crianças passassem a ser de leitura obrigatória para os adultos?
Seriam eles capazes de aprender realmente o que há tanto tempo têm andado a ensinar? "
 ( José Saramago )

Uma historinha linda, que transmite coisas simples.
Lindo vídeo de 2007, A Maior Flor do Mundo, de José Saramago( morreu em 2010 com 87 anos ) narrado pelo próprio autor:

Abaixo, vídeo Del programa Canta monitos de TVN producido por Vivienne Barry


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