- Sobre enoconomia Sustentável
O documento da Rio + 20, que estabelece o Fórum para o Desenvolvimento Sustentável substituirá a Comissão do Desenvolvimento Sustentável, criada na Eco-92 e terá a função de fiscalizar o cumprimento de compromissos sobre Desenvolvimento Sustentável assumidos na Agenda 21 (firmada na Eco-92), no Plano de Johannesburg (Rio+10) e noutras conferências.
As ações de transição para a Economia Verde – na qual toda atividade econômica deve levar em conta aspectos socioambientais, com o objetivo de chegar ao desenvolvimento sustentável – foram condensadas em um compromisso pelo Pacto Global da Organização das Nações Unidas, que reuniu as maiores empresas do mundo.
Em meio ao clima de frustração destacado por toda a imprensa, é preciso reconhecer muitos pontos positivos: Foi anunciado que a Rio+20 rendeu aproximadamente 700 compromissos voluntários entre Organizações Não-Governamentais (ONGs), empresas, governos e universidades, com um investimento de US$ 513 bilhões para ações de desenvolvimento sustentável nos próximos dez anos a 15 anos, principalmente nas áreas de transporte e energia limpa, redução de desastres e proteção ambiental.
No Brasil, 226 empresas assinam o termo – entre elas, gigantes de setores tradicionalmente poluidores, como Petrobras, Vale e Braskem. Ao todo, são aproximadamente sete mil empresas signatárias de princípios que incluem redução das emissões de gases poluentes, maior eficiência energética, entre outras ações no processo produtivo.
O grupo C-40 ( Fundado em 2005, em Londres, o Grupo de Grandes Cidades para Liderança do Clima (originalmente: C20) é um grupo de grandes cidades mundiais, empenhado em debater e combater a mudança climática) que com prefeitos de algumas das maiores metrópoles do mundo, responsáveis por 14% das emissões de gases de efeito estufa, anunciou a meta de reduzir 1 bilhão de toneladas de poluentes.
“Não podemos esperar por acordos globais para nos guiar”, afirmou Mark Kenber, diretor do Climate Group, uma iniciativa global sediada no Reino Unido para incentivar a transição das empresas para uma produção sem emissões de efeito estufa. “A liderança agora vem de empreendedores e de grandes empresas”, afirmou. O grupo, inspirado pelo ex-primeiro ministro britânico Tony Blair, conta com presidentes de empresas como a Philips, governadores como da província canadense de Quebec e instituições como o Banco Mundial.
Apesar de todas as críticas antes, durante e depois da Rio + 20, depois de dias de reuniões, assembleias e uma grande passeata pelo centro do Rio, a Cúpula dos Povos, evento paralelo organizado pela sociedade civil, entregou ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, um documento resultante do somatório de ONGs, movimentos sociais e partidos, com uma imensa lista de reivindicações.
Na opinião de Alexandre Mansur, editor-executivo da revista época: " Durante a Rio+20, o que se viu foi uma convergência de visões que superou as expectativas. A necessidade de se adequar os limites naturais já é aceita como uma realidade. Enfrentar as mudanças climáticas é uma premissa básica. Se a Rio 92 foi um grande encontro para conscientização e alerta, a Rio+20 foi uma convenção para combinar os caminhos a seguir".
Fonte: http://colunas.revistaepoca.globo.com/planeta/tag/rio20
Rio +20: Obra de arte feita com garrafas de plástico e iluminada é instalada na Praia de Botafogo, com o Pão de Açúcar ao fundo.
Não sei qual a mensagem que o artista quis passar com essa obra, mas minha leitura é de que os peixes estão fugindo do seu habitat natural pelo estado em que os poluentes e lixos jogados transformam sua moradia.
Vik Muniz cria obra de arte para a Rio+20 com lixo reciclável. Clicar sobre o link.
Falando em meio-ambiente, é preciso lembrar que, além das grandes empresas, cada cidadão precisa fazer a sua parte. Infelizmente, a quantidade de informações sobre as consequências dos lixos jogados em qualquer lugar não é suficiente para impedir tais ações. Ainda se vê latinhas e copos descartáveis sendo jogados de janelas de carros de todo nível. Alguns tipos de lixos levam mais de 400 anos para se decompor e , enquanto isso, vão sendo levados pelo vento e pela chuva entupindo canais, bueiros causando alagamentos e mortes de todos os gêneros.
Portanto, não basta fazer a nossa parte, é preciso fazer também a parte de quem se comporta de maneira irresponsável. Recolha das praias os lixos, sejam seus ou não e incentive outras pessoas a fazerem o mesmo.
Quanto mais isso se tornar comum, mais pessoas se envergonharão de deixar lixos que vão parar em todos os lugares.
Veja esse pequeno filme ( 3:05min.) que todo o mundo deveria ver...
Foi feito em uma ilha no Oceano Pacífico, à 2000 km da costa.
http://www.midwayfilm.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário