“Somos o que fazemos repetidamente. Por isso, o mérito não está na ação e sim no hábito." ( Aristóteles )


quarta-feira, 4 de julho de 2012

VOU CONTAR UMA HISTÓRIA



A história que vou contar foi lembrada pelo filho do meio que, láááááá de longe, me falou que ela merecia ser contada pela peculiaridade.

Precisei relembrar com o marido, alguns " detalhes " que não fechavam bem na memória que eu tinha do caso para poder montar o quebra cabeça.

Era uma vez... uma casa que tinha uma cadela boxer branca. Num sábado chuvoso, seu dono (que passarei a chamar daqui por diante de marido) voltava do trabalho, parou numa agropecuária perto de casa e, quando entrava de volta no carro, viu  um cachorro boxer branco: Chamou  pelo nome da nossa cachorra. O boxer prontamente atendeu e foi logo adentrando a porta aberta do carro. Marido veio conversando  e brigando com ela por ter fugido de casa. Ela prestava a maior atenção olhando pra ele.
Marido chegou em casa e, quando abriu o portão da garagem viu, pelo basculante de vidro que dá para a casa dos cachorros, que a nossa verdadeira boxer estava em casa. Constatando que o outro era muito parecido, mas não era o nosso, abriu o portão da garagem e colocou o cachorro de volta para a rua para que ele fosse pra sua casa.

No momento seguinte, colocou  nossa boxer no carro e a levou para o adestramento, lugar onde ficaria por uns 30 dias. 
Enquanto isso, filho mais velho ia chegando em casa, abriu o portão da garagem e entrou com o carro. O clone da nossa boxer, vendo o portão aberto, entrou. Também  achando que era a nossa, colocou pra dentro do jardim e foi dormir.
Marido chegou do adestrador e, sem ter visto a clone dentro do pátio, foi descansar um pouco. 

Um pouco mais tarde eu, já sabendo que seria o dia em que marido levaria a cachorra para adestrar, cheguei em casa e estava sentada à mesa, tomando um café, quando a boxer  apareceu na minha frente. Imaginei que marido não havia levado ela e ficou por isso. Mais tarde, quando marido apareceu, perguntei por que ele não havia levado a cachorra e ele respondeu: " Eu levei ! " . Então falei : " Ué, mas ela tá em casa ".
Ele lembrou do engano dele próprio e falou que aquele não era o nosso. O filho, que tinha colocado ela pra dentro, estava dormindo e ficamos matutando como ela havia entrado ali.
Isso ficou elucidado quando filho acordou. Conversamos e caímos todos na risada por tantos enganos.
Resolvemos ficar com ela até aparecer o possível dono.

Calma, respira  um pouco, que a história continua...

Contei o acontecido para os outros  filhos, que estudam em outra cidade... filho do meio contou  para os amigos...e um deles falou:  " Verdade? Puxa... essa boxer branca pode ser a minha, que sumiu. Fala pra sua mãe mandar foto dela levantada para eu ver as manchas que conheço bem! ". 
Tirei as fotos ( de todos os ângulos...rs) e remeti por e mail. Não... não era a dele. 

Calma...a história está quase terminando...

A boxer foi ficando na nossa casa. Até que...passadas algumas semanas... um belo dia...ela evaporou. Sim...evaporou. O muro é super alto, o portões estavam todos fechados e o clone da nossa boxer, assim como surgiu...sumiu. 

Essa história, que mais parece uma estória de pescador, terminou sem um fim e, até hoje, preferimos achar que ela veio, pra ficar aqueles poucos dias, por alguma razão não explicável . Se todos nós não fôssemos testemunhas, que de fato a história aconteceu, duvidaríamos até mesmo dos fatos...rs.


A original, agora em pose mais apresentável...rs      
                                              

O  Clone


Não são cara de uma, focinho da outra??????

8 comentários:

  1. Mas que confusão deliciosa! Já sabia dessa estória, mas não, com todos esses detalhes.
    Realmente é uma estória interessante, visto que as duas são idênticas.É desses acontecimentos que marcam a nossa vida e são sempre lembrados como uma coisa gostosa, pois envolveu a família toda. E viva a BINA !!!!!!

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  2. Ah essa estoria e muito boa, nao da para acreditar se nao tivesse vivido isso, depois ela some do nada ainda, muito misteriosa a Bina 2,

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    1. A tua lembrança dessa história valeu um post, Allan. Assim, esse blog vai se tornando um arquivo de memórias...

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  3. Adorei a história,tenho na minha casa 2 boxer o Rex e o Sun, e ainda uma schauzer gigante. É um divertimento.Beijão. Janice.

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    1. Uau!!! Família grande. É incrível como Boxer adora crianças né Nice? Beijão

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  4. Que história engraçada! Já a conhecia, mas escrita assim com maestria ficou muito mais interessante. beijocas.

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    1. Histórias de cachorros são muitas na nossa família: na família de vocês, com tantos cachorros recolhidos, ao longo da vida, da rua então...Sampaio é meu consultor mor para assuntos cachorristicos...rs. Beijocas

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